Às vezes, nos pegamos repetindo frases como "Eu não ligo", "Pra mim tanto faz", ou "O que fulano decidir pra mim tudo bem". Mas será que realmente está tudo bem? Muitas vezes, estamos nos afogando em nossas próprias emoções, e fingir que está tudo bem só nos faz afundar ainda mais.
Impor sua opinião e seus desejos é fundamental, afinal, você é importante e suas necessidades também importam. A dificuldade em expressar sua opinião e decidir o que você quer pode ser influenciada por uma variedade de fatores psicológicos e emocionais. Alguns possíveis motivos incluem:
Baixa autoestima: Se você não se valoriza ou não se sente digno de ter suas próprias opiniões e desejos atendidos, pode ser difícil expressá-los.
Medo da rejeição: O receio de desagradar aos outros ou ser rejeitado por expressar sua opinião pode levar à hesitação em falar o que você realmente pensa.
Perfeccionismo: Se você se sente pressionado a sempre tomar a decisão "certa", pode ficar paralisado pelo medo de fazer a escolha errada.
Insegurança: A incerteza sobre suas próprias habilidades ou o medo de falhar pode dificultar a tomada de decisões.
Padrões de comportamento aprendidos: Experiências passadas de ter suas opiniões ignoradas ou rejeitadas podem levar a padrões de comportamento que dificultam a expressão de suas próprias vontades.
Evitação de conflitos: Algumas pessoas preferem evitar confrontos ou situações desconfortáveis, optando por não expressar suas opiniões para evitar possíveis conflitos.
Falta de habilidades de comunicação: Às vezes, a dificuldade em expressar sua opinião pode estar relacionada à falta de habilidades de comunicação assertiva.
Entender esses possíveis motivos pode ajudá-lo a explorar as raízes de sua dificuldade em expressar sua opinião e decidir o que você quer. E reconhecer que precisamos de ajuda não nos torna fracos, pelo contrário, é um sinal de coragem e autoconhecimento.
Se você está se sentindo perdido, sobrecarregado ou incapaz de lidar com suas emoções, saiba que não está sozinho. Aqui estão algumas dicas simples de como pedir ajuda:
Identifique alguém de confiança: Pode ser um amigo próximo, um familiar ou até mesmo um profissional de saúde mental, como eu. Escolha alguém em quem você confie e se sinta à vontade para compartilhar seus sentimentos.
Seja claro sobre suas necessidades: Ao pedir ajuda, seja claro sobre o que você precisa. Seja específico e direto, para que a pessoa possa entender como te apoiar da melhor forma possível.
Não tenha medo de pedir: Lembre-se de que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim de coragem. Não tenha medo de admitir que você não está bem e que precisa de suporte.
Busque ajuda profissional: Se você sentir que está enfrentando dificuldades emocionais mais profundas, não hesite em buscar ajuda profissional. Um psicólogo pode oferecer suporte e orientação para lidar com seus desafios de forma saudável e construtiva.
Lembre-se sempre: não se afogue fingindo que está tudo bem. Saiba reconhecer quando precisa de ajuda e não tenha medo de buscar apoio. Estou aqui para te acompanhar nessa jornada de autoconhecimento e crescimento emocional.
Atenção: Se você estiver em crise, com ideação ou planejamento suicida, ligue para o Centro de Valorização da Vida - CVV (188). Em caso de emergência, procure o hospital mais próximo. Havendo risco de morte, ligue imediatamente para o SAMU (192), ou para o Corpo de Bombeiros (193).
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